Carnaval e o aumento de ISTs

Especialistas fazem alerta sobre riscos e prevenção

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Com a chegada do Carnaval, a festa, a música e a diversão tomam conta das ruas do país. No entanto, especialistas em saúde alertam: o período também registra um aumento preocupante no número de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A combinação de maior número de parceiros ocasionais e o consumo de álcool e outras substâncias pode levar à negligência na proteção, elevando o risco de contágio.

O médico andrologista e urologista Tiago César Mierzwa, especialista em saúde sexual masculina, reforça a necessidade de atenção e cuidados preventivos. “A prevenção é a chave para um Carnaval seguro e saudável. Utilize preservativos, mantenha-se informado sobre as ISTs e busque orientação médica regularmente. A responsabilidade é de todos para garantir uma folia sem preocupações”, destaca.

Principais ISTs e suas consequências

As doenças sexualmente transmissíveis mais comuns nesse período incluem:

HIV: Enfraquece o sistema imunológico e, sem tratamento adequado, pode evoluir para AIDS.
Sífilis: Infecção bacteriana que, se não tratada, pode comprometer órgãos vitais como o coração e o sistema nervoso.
Herpes genital: Provoca lesões dolorosas na região genital e pode ter crises recorrentes.
Hepatites virais: Inflamações no fígado que podem levar à cirrose ou câncer hepático.
HPV: Está relacionado ao câncer de colo do útero e outras neoplasias.
Clamídia: Pode levar à infertilidade se não tratada.

Como se proteger?

O uso de preservativos masculinos ou femininos em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) continua sendo a principal forma de proteção contra ISTs. Além disso, a vacinação contra o HPV e a hepatite B é uma medida preventiva essencial. Fazer testes regulares e buscar atendimento médico ao menor sinal de sintomas também são atitudes fundamentais.

Mierzwa reforça que a prevenção vai além do uso de preservativos: “O rastreamento eficaz e estratégias como vacinação e profilaxia são essenciais para evitar complicações graves. Cuidar da saúde sexual não deve ser um tabu, mas um compromisso de todos.”

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Dr. Tiago Mierzwa, urologista e andrologista especialista em saúde sexual masculina

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